32. ESPÍRITOS...
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
❛ espíritos... ❜
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Obs: Quando eles falam em itálico, estão se comunicando por meio de linguagem de sinais.
POV NARRADOR
— VOCÊ ESTÁ BEM? — Percy pergunta enquanto abraça Asteria. — Dói muito, pequena sereia?
— Isso vai passar em alguns dias, mas tome cuidado e não faça muito esforço. — Will responde, olhando para eles e Percy acena agradecido. — Eu gostaria de estar com ela, pelo menos até eu ver que ela está se recuperando.
Percy assente, não muito convencido, mas acaba cedendo.
— Asteria! — o menino ouve a voz de Tyson vindo para a enfermaria. — A vaca má machucou você?
Asteria deu-lhe um leve sorriso e negou, aproximando-se e abraçando sua perna com o braço bom.
— Calma, Tyson, estou bem. — a menininha confessa com um leve sorriso. — Não dói mais.
Percy apenas observava a irmã e ficava dando beijos na cabeça dela, demonstrando sua preocupação, fazendo Asteria rir das cócegas que estava sentindo.
— Ah, ela está viva, graças a Deus. — ouve-se a voz do Dionísio atrás deles encostado na porta da enfermaria. — Seria muita papelada se algo acontecesse com você, Asteria.
— Você sabe o nome dela, mas não o meu? — Percy pergunta, franzindo a testa.
— Cala a boca, Peter. — Dionísio fala novamente e Percy revira os olhos percebendo que ali está o habitual Sr. Dionísio.
Dionísio acena para Asteria e se despede e a menina repete.
— Você está bem? — Asteria pergunta a Percy que acena novamente com um sorriso.
— Agora que vejo que você está segura, eu estou. — o garoto admite, dando um beijo em sua testa,
— Quero sair... — a menininha comenta. — Posso?
Percy acena com um sorriso. — Sim, vou com você agora. — o menino admite, deixando a menina ir.
A loirinha estava andando pelo acampamento, ela viu Atlas ao longe conversando com dois garotos que pareciam ter a idade dela e sorriu para ele.
Então ela percebeu como acidentalmente pisou em algo e quando olhou para baixo percebeu que era uma pulseira de corda e atrás dela havia uma inscrição com o nome "Frey".
A garota percebeu que estava na frente da cabana de Afrodite, então presumiu que pertencia a um de seus filhos.
Ela bateu na porta esperando alguém abrir.
Segundos depois a porta foi aberta por um jovem que parecia ter a idade de Percy, cabelos escuros com cachos muito bem cuidados, olhos escuros e pele muito bem cuidada, pensou a menina.
— Olá. — o jovem fala confuso e Asteria mostra o que havia encontrado. — Ah minha pulseira, pensei que tinha perdido, obrigado... Sou Frey Campbell
Asteria sorri para ele com um aceno de cabeça, ele parece um garoto muito legal.
— Asteria. — diz a menina e o menino fica surpreso ao vê-la falando em linguagem de sinais.
— É um prazer conhecer você, Asteria. — diz o menino com sinais, fazendo com que a menina se surpreendesse.
— Você sabe....? — Asteria pergunta surpresa.
— Meu irmão mais novo também não ouve muito bem, é por isso que conheço a linguagem de sinais. — o menino responde.
— Nossa... — diz a garota com um sorriso.
— Frey! — ouve-se um grito lá dentro. — Eles estão procurando por você!
— Estou indo, Silena! — o garoto grita. — Me desculpe, tenho que ir... E obrigado novamente por encontrar minha pulseira.
— De nada. — Asteria sorri para ele e o garoto fecha a porta da cabine.
A menina sai muito feliz andando até que Atlas a chama.
O loiro se aproxima dela que está na frente de duas crianças.
— Asteria, esses são os irmãos Hunter, Anika e Charles. — o loiro sorri cumprimentando os dois. — Eles são os novos membros da cabana Apollo.
Asteria fica um pouco surpresa, mas tenta esconder cumprimentando as crianças.
A garotinha estende e aperta a mão muito animada, ela era uma menina mais loira que Asteria com o cabelo cheio de algumas mechas rosa que o enfeitavam e olhos escuros.
— Não acredito que estou na frente da Asteria Jackson, você é uma celebridade por aqui, sou Anika, com k, sei que é um nome estranho, meus pais tinham muita imaginação e... — Asteria tenta decifrar o que ela está dizendo mas ela está falando rápido demais
— Calma, Anika, a coitadinha não vai te entender por causa da rapidez com que você fala. — responde o garoto ao lado dela: — Olá, sou Charles.
Esse menino era o completo oposto de sua irmã, seus cabelos eram escuros assim como seus olhos.
O moreno olhou para Asteria com um sorriso que a garotinha retribuiu.
— Sim, este é Charles. — Atlas responde, colocando o braço em volta dos ombros de Asteria com um sorriso que parecia bastante falso. — E eu sou Atlas
O loiro deu um tapinha no quadril dele para ele não exagerar.
— Foi um prazer, pessoal. — diz Asteria. — Tenho que ir com Percy mas espero ver vocês novamente.
— Espero que possamos ser bons amigos, Asteria. — a garota comenta com o mesmo sorriso fazendo Asteria acenar com a cabeça.
Asteria vira Atlas. — Controle seus olhos. — a garota diz com um sorriso antes de sair.
Asteria chega na cabana junto com Percy e encontra Tyson lá?!
— Pincesa, olá. — diz o garoto se aproximando de Asteria, dando um beijo em sua cabeça. — Acho que o nosso pai reivindicou Tyson, nós temos um irmão. — Percy disse sem demonstrar qualquer emoção.
Asteria deu ao Ciclope um sorriso adorável e ele retribuiu.
A garota olhou para Percy que estava um pouco sério. — Você está bem?
O menino dá um sorriso para ela. — Eu estarei aí, vamos dormir.
— Como no verão passado? — a garota pergunta emocionada.
— Como no verão passado. — Percy responde.
Os dois vestem o pijama e vão para a cama, Percy abraçando a irmã.
— Boa noite, Asteria, sonhe com os lindos unicórnios. — Tyson fala na frente deles antes de adormecer
Asteria olha para Percy que está um tanto sério e bagunça seu cabelo.
— Talvez um novo irmão mão seja ruim para nós. — a menina responde. — Amanhã será um novo dia.
Percy acena com a cabeça, dando um beijo na cabeça de Asteria e fechando os olhos, adormecendo.
A pequena Jackson o seguiu minutos depois, adormecendo, retornando ao corredor dos seus sonhos.
A garotinha começou a correr procurando o quarto de Nico na esperança de vê-lo novamente.
Asteria encontrou o quarto de Nico abrindo-o desesperada para encontrar seu amigo ali.
Porém, não foi isso que ela encontrou.
A sala está completamente escura, havia apenas uma pequena luz nela e uma poltrona que estava virada com uma pessoa sentada
— Muito engraçado, Hécate, mas estou cansada das suas artimanhas. — diz a garotinha. — Se essa é uma de suas alucinações pare agora, meu pai é o rei do submundo.
A cadeira gira lentamente mostrando uma figura que não era Hécate.
— Você acha que sou uma alucinação? — aquela figura responde com uma voz profunda demais para ser Hécate, a figura a sua frente não se levanta da cadeira nem mostra completamente o rosto, apenas um pequeno a luz mostra seus olhos pretos.
Asteria olha para a direita vendo que aquela figura estava brincando com uma adaga.
— Se você não é Hécate, quem é você? Você é Cronos? — pergunta a garota, fazendo a figura soltar uma risada que fez a pele de Asteria arrepiar.
— Não me compare com aquele rufião, isso é um insulto para mim. — a figura fala, enfiando a adaga na cadeira, assustando Asteria.
— Então quem é você? — ela diz e vê como a figura fica na sua frente.
Ele era um jovem, ou pelo menos parecia um jovem com olhos pretos como o cabelo e olheiras.
— Eu sou Orfeu, filho do Caos, irmão de Nix e deus do vazio. — a figura responde. — E você vai me libertar da minha prisão, Asteria....
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